19/05/2011

Criança feliz, feliz a brincar

Uma pesquisa revela que as crianças brasileiras brincam pouco – e que os pais não ajudam a mudar esse quadro


As crianças brasileiras não brincam o bastante. Esse é o cenário revelado pelo maior e mais minucioso levantamento já feito no Brasil sobre o hábito de brincar de meninos e meninas entre 6 e 12 anos, a pesquisa foi feita em 77 cidades – um universo que representa 31,5 milhões de pais e 24,3 milhões de crianças. O resultado é preocupante porque dedicar pouco tempo aos jogos pode comprometer o desenvolvimento infantil. Brincar é um dos quatro parâmetros usados para medir o bem-estar de uma criança – ao lado da qualidade do sono, da alimentação e da higiene. Como definiu Brian Sutton-Smith, um dos principais educadores dos Estados Unidos: "O contrário de brincadeira não é trabalho. É depressão". Crianças que brincam mais se tornam jovens e adultos melhores. Os jogos e divertimentos (civilizados, é claro) estimulam a inteligência, ensinam valores, colocam a criança em contato com suas habilidades e dificuldades, despertam a imaginação e a criatividade e aliviam tensões.

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