Foram tantas visitas que realizei a lares muito pobres nos sítios, tendo observado as pessoas no interior desses diminutos casebres de chão batido serem ainda capazes de sorrir com nossa presença, sem nenhuma vergonha ou constrangimento por não saberem mais o que vestir porque não sabem se estão nuas, sempre à procura de algo a nos oferecer (como se fôssemos algum deus), e crianças sentadas com os pratos entre as perninhas, de colher em punho, passando-nos a impressão de que o alimento pouco é que faz o tempero, deixando a certeza em mim de que Jesus jamais saiu da manjedoura...Que o nosso senhor Jesus continua em cada uma dessas crianças que sobrevivem sem brinquedos, à espera tão somente de um ato de solidariedade e de respeito à condição humana. É impossivel distinguir dentre elas qual seja o menino Jesus!
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